O «homem-massa» e a crise de personalidade das autoridades com Ludmila Lins Grilo.

“Se você acha que os homens durões são perigosos, espere até ver do que são capazes os homens fracos”.

Com essa frase, Jordan Peterson resume um dos grandes problemas de nossa era: a assunção de cargos de poder e autoridade por pessoas desprovidas de uma personalidade sólida e forte o suficiente para suportar todo e qualquer tipo de pressão.

Qualquer um que deseje desempenhar uma função pública de autoridade, cumprindo seu papel de forma independente, deve saber que, mais cedo ou mais tarde, enfrentará situações limítrofes em que estará no meio de um cabo de guerra.

Muitas das vezes, a decisão justa a ser tomada ou é impopular, ou desagrada determinados círculos de poder. A autoridade deve ter a força moral para tomar sempre a decisão correta e justa, independentemente da aporrinhação que isso venha a lhe acarretar.

Infelizmente, estamos em um momento em que a força das personalidades individuais cede à pressão de coletividades, de categorias sociais, funcionais, ou identitárias, fazendo com que o sujeito abdique voluntariamente de sua personalidade em troca do conforto e do aconchego de seus pares.

Ele passa a não se enxergar mais como um indivíduo, mas como elemento integrante de uma categoria. É o homem-massa de Ortega y Gasset.

Nelson Rodrigues fizera o diagnóstico certeiro: “outrora, os melhores pensavam pelos idiotas; hoje, os idiotas pensam pelos melhores. Criou-se uma situação realmente trágica: — ou o sujeito se submete ao idiota ou o idiota o extermina”.

C. S. Lewis notou fenômeno semelhante: “uma energia extraordinária é despendida – civilizações são construídas – e instituições excelentes, criadas; mas sempre há algo que dá errado. Sempre ocorre algum desastre fatal que faz as pessoas egoístas e cruéis subirem ao poder e tudo se torna em miséria e ruína – na verdade, a máquina começa a falhar”.

Se quiser fazer parte da máquina, esteja pronto para não ser um homem-massa e não fazê-la falhar. Lapide sua força e personalidade, sempre olhando para o alto.

#guerracultural

História de quinze séculos com Olavo de Carvalho.

Desmantelado o Império, as igrejas disseminadas pelo território tornaram-se os sucedâneos da esfrangalhada administração romana. Na confusão geral, enquanto as formas de uma nova época mal se deixavam vislumbrar entre as névoas do provisório, os padres tornaram-se cartorários, ouvidores e alcaides. As sementes da futura aristocracia européia germinaram no campo de batalha, na luta contra o invasor bárbaro. Em cada vila e paróquia, os líderes comunitários que se destacaram no esforço de defesa foram premiados pelo povo com terras, animais e moedas, pela Igreja com títulos de nobreza e a unção legitimadora da sua autoridade. Tornaram-se grandes fazendeiros, e condes, e duques, e príncipes, e reis.

A propriedade agrária não foi nunca o fundamento nem a origem, mas o fruto do seu poder. Poder militar. Poder de uma casta feroz e altiva, enriquecida pela espada e não pelo arado, ciosa de não se misturar às outras, de não se dedicar portanto nem ao cultivo da inteligência, bom somente para padres e mulheres, nem ao da terra, incumbência de servos e arrendatários, nem ao dos negócios, ocupação de burgueses e judeus.

Durante mais de um milênio governou a Europa pela força das armas, apoiada no tripé da legitimação eclesiástica e cultural, da obediência popular traduzida em trabalho e impostos, do suporte financeiro obtido ou extorquido aos comerciantes e banqueiros nas horas de crise e guerra.

Sua ascensão culmina e seu declínio começa com a fundação das monarquias absolutistas e o advento do Estado nacional. Culmina porque essas novas formações encarnam o poder da casta guerreira em estado puro, fonte de si mesmo por delegação direta de Deus, sem a intermediação do sacerdócio, reduzido à condição subalterna de cúmplice forçado e recalcitrante. Mas já é o começo do declínio, porque o monarca absoluto, vindo da aristocracia, dela se destaca e tem de buscar contra ela — e contra a Igreja — o apoio do Terceiro Estado, o qual com isso acaba por tornar-se força política independente, capaz de intimidar juntos o rei, o clero e a nobreza.

Se o sistema medieval havia durado dez séculos, o absolutismo não durou mais de três. Menos ainda durará o reinado da burguesia liberal. Um século de liberdade econômica e política é suficiente para tornar alguns capitalistas tão formidavelmente ricos que eles já não querem submeter-se às veleidades do mercado que os enriqueceu. Querem controlá-lo, e os instrumentos para isso são três: o domínio do Estado, para a implantação das políticas estatistas necessárias à eternização do oligopólio; o estímulo aos movimentos socialistas e comunistas que invariavelmente favorecem o crescimento do poder estatal; e a arregimentação de um exército de intelectuais que preparem a opinião pública para dizer adeus às liberdades burguesas e entrar alegremente num mundo de repressão onipresente e obsediante (estendendo-se até aos últimos detalhe da vida privada e da linguagem cotidiana), apresentado como um paraíso adornado ao mesmo tempo com a abundância do capitalismo e a “justiça social” do comunismo. Nesse novo mundo, a liberdade econômica indispensável ao funcionamento do sistema é preservada na estrita medida necessária para que possa subsidiar a extinção da liberdade nos domínios político, social, moral, educacional, cultural e religioso.

Com isso, os megacapitalistas mudam a base mesma do seu poder. Já não se apóiam na riqueza enquanto tal, mas no controle do processo político-social. Controle que, libertando-os da exposição aventurosa às flutuações do mercado, faz deles um poder dinástico durável, uma neo-aristocracia capaz de atravessar incólume as variações da fortuna e a sucessão das gerações, abrigada no castelo-forte do Estado e dos organismos internacionais. Já não são megacapitalistas: são metacapitalistas – a classe que transcendeu o capitalismo e o transformou no único socialismo que algum dia existiu ou existirá: o socialismo dos grão-senhores e dos engenheiros sociais a seu serviço.

Essa nova aristocracia não nasce, como a anterior, do heroísmo militar premiado pelo povo e abençoado pela Igreja. Nasce da premeditação maquiavélica fundada no interesse próprio e, através de um clero postiço de intelectuais subsidiados, se abençoa a si mesma.

Resta saber que tipo de sociedade essa aristocracia auto-inventada poderá criar – e quanto tempo uma estrutura tão obviamente baseada na mentira poderá durar.

A extensão máxima do sistema salarial e a destruição dos pequenos empresários (proprietários dos seus próprios meios de produção).

Muitos proprietários de pequenas e médias empresas cometem suicídio. Infelizmente, nunca vi uma hashtag se ofendendo com isso. O egoísmo prevalecente reina supremo e cega a maioria.

A virtude exibida online cai quando estamos offline, revelando a real falta de responsabilidade e a covardia.

Tanto o socialismo quanto o capitalismo pregam pela extensão máxima do trabalho assalariado e pela destruição da pequena empresa livre, isto é, da classe média independente e economicamente livre. Esses pequenos proprietários de seus próprios meios de produção têm a mais justa consciência política porque agem no mundo real e vamos explicar mais abaixo.

Na verdade, muitos pseudo intelectuais que defendem revoluções sociais nunca colocaram os pés em uma pequena empresa e ignoram o que é ebitda ou folha de pagamento.

E essa ideologia coletivista é dominante na extrema midia corrupta. Estamos em uma sociedade de desempoderamento, de passividade, onde os funcionários exigem mais direitos e menos deveres.

Onde os “adultos” são adolescentes eternos; que, por não querer saber de determinados assuntos, delegam a responsabilidade pessoal a um órgão hierárquico ou estatal.
Uma verdadeira democracia é um pouco como o modelo grego dos hoplitas com uma associação livre de pequenos proprietários que se mutualizam e escrevem suas próprias regras. Nossa falsa democracia atual de trabalho assalariado generalizado é uma organização onde o empregado vende seu tempo de trabalho. Veja aqui meu artigo onde mostro que hoje em dia tem mais escravidão do que antigamente.

Esses empregados deixam de lado muitas partes da equação sem questioná-los ou eles sabem disso, mas não resistem a essa falsa segurança financeira e emocional enfraquecedora. As partes da equação que eles não controlam por conta própria são as da independência financeira. Especialmente por causa de anos de lavagem cerebral da ideologia coletivista de esquerda de desprezo pelo dinheiro.
Essa ideologia diz que o dinheiro está sujo e consequentemente deixe o político cuidar disso no seu lugar e roubar a maior parte de seus $.

Os pequenos patrões estão tentando ser financeiramente independentes e assumir o comando.

A ideologia de esquerda que diz que todos os patrões são ladrões; como se os maiores da Bovespa fossem iguais aos pequenos patrões responsáveis pelos seus bens pessoais e que não têm direito ao desemprego. Isso é um absurdo e muita hipócresia !

Esta sociedade é sistematicamente falsa e deixar a gestão de nossa independência e liberdade para um terceiro é extremamente perigoso.

Nossa sociedade perdeu a virilidade e a moralidade! Além disso, essas palavras desapareceram ou não são mais politicamente corretas, enquanto paradoxalmente a corrupção moral está mais presente do que antes !

A solução responsável e coerente é o retorno dos consumidores a uma economia solidária local com pequenos patrões e não mais com multinacionais.

Vamos agir financeiramente para o desenvolvimento de uma contra-sociedade criativa contra a burocracia, a tributação excessiva e o parasitismo político.

Cuidado com o senso comum !

O que é senso comum? O senso comum é formado por todas as opiniões, visões e valores adotados pelo inconsciente coletivo.

É a voz boba da maioria que enviará você direto para o inferno. Como ? Queimando sua alma na estagnação da mediocridade. Pois é senso comum o fato de desanimar em acreditar em inovação, em novos conceitos diferentes daqueles herdados de geração em geração.

O senso comum mantém a maioria em seu lugar : em um espaço muito pequeno. O senso comum governa mentes e, portanto, decisões. Dessa forma, os resultados são medíocres e alimentarão as teses da impossibilidade de mudar vidas. Mostrando com A + B que não é possível ter sonhos de grandeza e que não é possível alcançá-los.

Vivemos dentro desse maldito bom senso porque pensamos falsamente que pelo menos com ele estamos livres de grandes frustrações.

No entanto, você sabe algo mais frustrante do que manter seus próprios sonhos em uma gaiola ? Não tem damais triste do que viver todos os dias com seus planos B, C, D e esquecer o plano A?

Quem tem a coragem de questionar o bom senso tem muito mais chances de sair dessa corrida de ratos escravizados em nosso mundo moderno.

A ada momento temos a possibilidade de parar de perseguir nossa sombra e finalmente poder ser o mestre de nossos pensamentos. Sempre que um homem faz diferentemente do senso comum, ele é severamente criticado. Ele será visto como um louco, um sonhador, um inconsciente da realidade etc.

O senso comum é uma prisão. Por favor, não prefira a estabilidade à possibilidade de fazer o que você gosta. O senso comum é a maneira pela qual o escravo prefere um emprego e um salário, em vez de um retorno sobre o investimento.

A revolução acontece a todo momento, antes de cada decisão, antes de cada escolha. Quem se liberta do bom senso está livre para voar.

Depois de anos sendo criticado e desprezado por sua coragem por ser o oposto das massas o que você irá receber ? Aplausos daqueles que seguem a ditadura do senso comum. Pessoas ciumentas que falarão que você é apenas um sortudo…

O tempo livre vale mais do que o dinheiro

Todo mundo diz que tempo é dinheiro. Ok, sim, isso é simples.

Mas o que a maioria não sabe é que você precisa fazer a diferença explicada neste artigo entre ganhar tempo para si e vender seu tempo por dinheiro. E isso é essencial! Se você ainda não leu este primeiro artigo, vá em frente agora.

Vamos falar agora sobre o tempo livre, porque o tempo voa e não volta. Ao contrário o dinheiro entra e sai. Além disso, o dinheiro gasto acaba: não pode ser gasto duas vezes.

Claro que pode ser investido e subitamente multiplicado. Mas este é outro tópico detalhado neste artigo: qual é o preço do tempo?

O tempo livre, USADO CORRETAMENTE, pode gerar conhecimento. Isso é muito importante pois o conhecimento gera muito mais oportunidades do que o dinheiro. Essas são novas perspectivas, novas maneiras de ver o mundo.

A maioria das pessoas sempre tem essa falsa desculpa por não ter aprendido uma educação empresarial e financeira: elas dizem que não têm tempo!

É realmente apenas uma desculpa, mas o problema é que eles realmente acreditam nessa desculpa.

Por favor, questione essas crenças que a maioria segue por conformismo!

A maioria de nós está em quarentena. Podemos ficar chateados, tristes, preocupados ou podemos ver isso como uma oportunidade que mudará nossas vidas. Em vez de se deslocar entre trabalho e casa, você pode usar esse tempo para aprender habilidades empreendedoras.

Você pode finalmente questionar tudo e pensar em novas escolhas de vida, novos desejos. É um pouco parecido com a época do final de ano quando você questiona seus últimos passos e os próximos…

Você já usou esse tempo para desenvolver uma nova estratégia de investimento? Ou aprendeu novos conhecimentos em marketing ou outros campos? Esse conhecimento pode cuidar de você e seus entes queridos para sempre!

Considere aproveitar esta oportunidade para questionar, aprender, testar.

Você terá muitas reviravoltas totalmente diferentes em sua vida; portanto, permita-se questionar tudo e não deixar nada tabu.

O Conhecimento é a nova moeda!